Postado 26 de outubro de 2022 em Saúde, Todos por Europa
A desidratação nos pets também pode trazer diversos problemas, afinal, água é vital para qualquer mamífero.
Da mesma forma que os humanos, os pets precisam ingerir água de qualidade para manter o organismo funcionando. Logo, além de ficar de olho na quantidade de água que seu amigo peludo ingere, preste atenção na qualidade.
Existem muitas doenças transmissíveis pela água que podem afetar o seu bichinho. Definitivamente, um purificador de água para animais pode ser a solução ideal.
Do mesmo modo, os animais também sofrem com os prejuízos da falta de água no organismo. Quando há uma perda excessiva de água juntamente com minerais importantes à saúde, ocorre a desidratação nos pets.
Mas você sabe reconhecer os sinais da desidratação? Nós, humanos, podemos falar sobre nossas queixas e ir ao médico, por exemplo. Por outro lado, os bichinhos não têm essa possibilidade. Então, é preciso ficar atento a possíveis sintomas.
Neste post, vamos falar sobre esse assunto e também sobre prevenir e tratar esse quadro. Agora, vamos descobrir primeiro o que pode causar a desidratação nos pets?
Primeiramente, é importante entender as causas da desidratação nos pets, que geralmente é um sintoma de outra doença.
Exposição prolongada ao sol, febre e consumo insuficiente de líquidos são causas muito comuns. Contudo, os principais responsáveis pela desidratação dos animais são a diarreia e o vômito. Apesar disso, os fatores mencionados acima só agravam o quadro.
A perda de líquidos em excesso acentuada pelo vômito precisa ser tratada rapidamente. Caso contrário, o pet pode ficar fraco e apático logo depois de regurgitar líquidos incolores e espumados.
Fatores como infecções alimentares e gastrites contribuem para desencadear o vômito nos animais. Dessa forma, é fundamental buscar ajuda de um profissional.
Já as causas da diarreia – que causa a perda de líquido nas fezes pastosas ou líquidas – podem ser várias. Por exemplo: infecções por vermes ou bactérias, viroses, bem como ingestão de comidas estragadas ou impróprias.
Outros fatores como doenças renais, febre e a diabetes mellitus também influenciam a desidratação nos pets. Portanto, tome mais cuidado nestes casos para não piorar o quadro.
Veja abaixo as principais causas da desidratação:
Agora que você já conhece as causas, vamos descobrir os principais sintomas. Quando os peludos perdem 5% dos 60% de água no corpo, já é possível notar os sinais. Portanto, para poder agir rapidamente em caso de desidratação nos pets, fique atento a:
Definitivamente, observar a umidade das cavidades oculares e orais do pet ajuda a perceber o quadro. O interior da boca do animal é um importante indicador, afinal, o que avalia a hidratação é a mucosa oral.
Assim, para descobrir se ela está ressecada, observe se o seu dedo “gruda” na gengiva do pet. Ou seja, se isso acontecer, é sinal de que a mucosa está ressecada e o pet provavelmente desidratado.
Contudo, a dica mais importante para identificar a desidratação nos pets é avaliar a elasticidade da pele. Basta puxar a pele do animal e notar o tempo que ela demora para retornar à posição original. Se demorar mais de 3 segundos para voltar, é possível que o animal esteja desidratado.
Estes testes podem ser realizados pelos tutores, porém a recomendação é levar o pet ao veterinário. Dessa forma, é possível fazer o diagnóstico correto e o tratamento adequado. Contudo, antes de pensarmos no tratamento, vamos dar algumas dicas para evitar que isso aconteça.
O principal passo é redobrar a atenção com relação ao bem-estar do seu pet. Assim também, existem algumas medidas importantes a serem adotadas, como:
Inclusive, no caso dos bichanos, a atenção à ingestão de água precisa ser redobrada. Afinal, os peludos não têm o costume de tomar água em grande quantidade. Portanto, para tutores de felinos, a desidratação nos pets é um perigo mais recorrente. Então, é importante pensar em fontes de água a rações úmidas como estratégias.
Locais com pouca higiene ou contaminados com bactérias, vermes ou parasitas também devem ser evitados. À primeira vista, pensamos que esses espaços de riscos têm grande circulação de animais. Por outro lado, isso não é de todo verdadeiro.
Os parques, a praia e os canis definitivamente são locais que oferecem perigo. Apesar disso, o perigo pode estar dentro de casa. Por exemplo: a própria caminha do seu peludo ou caixinha de areia sem a higienização adequada pode apresentar riscos.
À primeira vista, a solução para a desidratação nos pets pode parecer simples. O tutor pode imaginar que oferecer grandes quantidades de água pode resolver o problema.
Contudo, a hidratação oral é realizada apenas em situações mais simples, de maneira lenta e constante. Como resultado, é possível evitar complicações decorrentes da aplicação rápida e exagerada de líquidos.
Uma das principais formas de combater a desidratação nos pets é a fluidoterapia. Este tratamento consiste na administração de soro no organismo dos animais, repondo o líquido que está em falta no corpo.
De acordo com as características do quadro do seu pet, existem variações desse tipo de tratamento. Ele pode acontecer de maneira intravenosa, oral, intra-óssea ou subcutânea. Da mesma forma, o temperamento do peludo para reagir ao procedimento também interfere na escolha.
Por fim, entendemos que a desidratação nos pets deve ser tratada rapidamente, com auxílio de um profissional especializado. Portanto, antes de começar qualquer tratamento, leve o seu animalzinho ao veterinário se perceber algum sintoma.
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